VALORAÇÃO DO RECURSO “ÁGUA” A PARTIR DA DISPOSIÇÃO A PAGAR DOS USUÁRIOS: ESTUDO APLICADO NAS ÁREAS ATENDIDAS PELA COSANPA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM
DOI:
https://doi.org/10.14295/holos.v16i1.10406Palavras-chave:
Método de Valoração Contingente, Disposição a Pagar, Mínimos Quadrados OrdináriosResumo
Apesar de possuir água em abundância, a região amazônica sofre com a falta de qualidade do recurso hídrico. Dentre as causas desse problema, destaca-se o lançamento indevido de esgoto in natura nos rios amazônicos. Na Região Metropolitana de Belém (RMB), do total de esgoto residencial produzido, menos de 2% são tratados. Além da falta de tratamento, há também o desperdício, que se relaciona diretamente com a quantidade de efluente produzido. Atualmente, o preço mínimo cobrado pela companhia de saneamento e abastecimento de água (COSANPA) por m3 de água é de R$1,40, valor que envolve somente os custos de distribuição e tratamento da água, desconsiderando-a como bem econômico. Com vistas a essa situação, o presente trabalho propõe uma metodologia para estipular a cobrança do valor econômico da água e propiciar fundos para a reestruturação do sistema de abastecimento de água, bem como a expansão do sistema de coleta de esgoto da COSANPA. A pesquisa adota como objeto de estudo as áreas residenciais da RMB que são abastecidas pela COSANPA. A metodologia escolhida é o Método de Valoração Contingente, a partir da Disposição a Pagar (DAP) da população amostrada. A análise dos dados realiza-se por regressão linear, pelo método dos Mínimos Quadrados Ordinários. A DAP média estimada foi de R$ 2,22, resultando na arrecadação anual de cerca de R$40 milhões, que poderão ser usados para efetivar melhorias técnicas no sistema de abastecimento e proporcionar a expansão do sistema de coleta e tratamento de efluentes.Downloads
Publicado
2016-09-27
Como Citar
Borges Novaes, V. G., & da Silva, I. M. (2016). VALORAÇÃO DO RECURSO “ÁGUA” A PARTIR DA DISPOSIÇÃO A PAGAR DOS USUÁRIOS: ESTUDO APLICADO NAS ÁREAS ATENDIDAS PELA COSANPA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM. Holos Environment, 16(1), 49–57. https://doi.org/10.14295/holos.v16i1.10406
Edição
Seção
Artigos