Avaliação da substituição de altos teores de cimento portland por cinza de casca de arroz quando aplicados à pavimentação
DOI:
https://doi.org/10.14295/holos.v20i4.12398Palavras-chave:
esíduos, Cinza de Casca de Arroz, Resistência à Tração, Materiais AlternativosResumo
O cimento atualmente é um dos produtos mais consumidos mundialmente da mesma forma, é um dos maiores responsáveis pela emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera resultado da forma em que é produzido. Com isto, surge a necessidade urgente da substituição deste ou ao menos da redução de seu consumo. A tendência global é que a sociedade parta para um consumo e reaproveitamento de seus próprios resíduos gerados tanto pela necessidade em virtude de escassez de matéria-prima natural quanto pela inevitabilidade de tratamento destes que necessitam de um correto descarte. Desta forma, inúmeros materiais alternativos vêm surgindo suscetíveis a substituição dos até então convencionas, que é o caso da Cinza de Casca de Arroz – CCA proveniente da queima em leito fluidizado do material orgânico remanescente da descasca do arroz. No atual trabalho, é verificada a substituição parcial e total do cimento por cinza de casca de arroz avaliando seu potencial de utilização na pavimentação. As substituições se deram nos teores de 20%, 50% e 100% em relação a massa seca do cimento. Um peso específico aparente seco de 20 kN/m³ foi adotado bem como um teor de umidade de 7% para confecção de corpos de prova seguindo a metodologia Marshall. Estes posteriormente foram avaliados quanto a resistência à tração por meio de compressão diametral. A substituição de 20% se mostrou favorável atendendo as exigências mínimas de utilização estabelecidas pela norma DNIT 167/2013-ES, portanto, podendo representar uma drástica redução no consumo de cimento nestes casos, contribuindo de forma técnica, econômica e ambientalmente.